terça-feira, dezembro 30, 2008

Song # 244 - Emissão # 94 | 12 Discos para 2008_Parte 2

alexander tucker - poltergeists grazing - portal
alexander tucker - veins to the sky - portal
tiago sousa - the road to wester lands - the western lands
tiago sousa - waghdas - the western lands
high places - universe - 03_07 - 09_07
high places - sandy feat - 03_07 - 09_07
girl talk - like this - feed the animals
girl talk - don't stop - feed the animals
black mountain - stormy high - in the future
black mountain - bright lights - in the future
no age - sleeper hold - nouns
no age - impossible bouquet - nouns

Emissão # 94 | 12 Discos para 2008_Parte 2

Song # 243 - Personal Tastings by Paulo Raposo


Paulo Raposo
, artista multimédia, compositor, produtor de rádio e o homem responsável pela prestigiada Sirr Records, aceitou o convite d'A Minha Guitarra Azul e enviou-nos os seus «personal tastings» de 2008. Muito obrigado!

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Éliane Radigue, L´île re-sonante (CD released by Shiin)
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Alfredo Costa Monteiro, live performance
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Radialx 2008, Lisbon: radia wild bunch fun and exchange, amazing radio shows and workshops. (http://radialx.radiozero.pt)
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Architecture and acoustic space of the national pantheon in lisbon in the project "book of hours" conceived with joâo Silva and using glass sounds moving and diffused through the space of the 80m dome
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Wind sounds at Serra do Caldeirão in Portugal and forest sounds at Kursiu Nerija National Park on the coast of Lithuania while starting to develop the ambar project with maksim shenteliev and john grzinich
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Mascavado 2008, produced by Grain of Sound and Sirr featuring delicate performances by Axel Dorner, Ko Ishikawa, Taku Unami, Masahiko Okura, Klaus Filip and N Moita.
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Reading Robert Walser
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Revisiting Jean-Marie Straub & Daniélle Huillet film "Chronic of Anna Magadalena Bach" as several movies by João César Monteiro (to my knowledge, only "God's Comedy" has been released with english subtitles, but mostly have been released in France).

Song # 242 - The Best Of 2008 | Rui Tavares


Como habitualmente, aqui fica a lista dos 20 melhores discos de 2008 para o meu amigo e profundo melómano, Rui Tavares. Obrigado pela colaboração!

Kings of Leon - only by the night
Sleepercar - west texas
Underwater Sleeping Society - the dead vegas
The Transistors - under control
Dead Souls - cognac and coffee
The Ting Tings - we started nothing
We Are The Physics - are ok at music
Zach Hill - astrological straits
Late of The Pier - fantasy black channel
Final Days Society - noise passes, silence remains
Mutators - secret life ip
The Mars Volta - the bedlam in goliath
Foals - antidotes
Noah & the Whales - peace full, the world lays me daw
No Age - nouns
True Widow - true widow
Have a Nice Life - death consciousness
Why? - alopecia
The Dead Set - worlwide
Mexican Kids at Home - when we all live in igloos

domingo, dezembro 21, 2008

Song # 241 - Emissão # 93 | 12 Discos para 2008_Parte 1

the dodos - jodi - visiter
the dodos - ashley - visiter
lykke li - dance, dance, dance. - youth novels
lykke li - let it fall - youth novels
dead combo - rak song - lusitânia Playboys
dead combo - lusitânia Playboys - lusitânia Playboys
silver jews - suffering jukebox - lookout mountain, lookout sea
silver jews - strange victory, strange defeat - lookout mountain, lookout sea
primal scream - beautiful future - beautiful future
primal scream - can't go back - beautiful future
the black angels - you on the run - directions to see a ghost
the black angels - snake in the grass - directions to see a ghost

Emissão # 93 | 12 Discos para 2008_Parte 1

Song # 240 - os 12 Discos de 2008 d'A Minha Guitarra Azul




1 disco por mês, todos os meses... a ordem é absolutamente aleatória. 1 grande 2009 para todos os ouvintes e visitantes d'A Minha Guitarra Azul e MUITO OBRIGADO por aqui terem vindo buscar «alimento» para os vossos dias. Sinceramente!

The Dodos
Visiter (Frenchkiss, Março 2008)
Lykke Li Youth Novels (LL, Janeiro 2008)
Dead Combo Lusitânia Playboys (Universal, Abril 2008)
Silver Jews Lookout Mountain, Lookout Sea (Drag City, Junho 2008)
Primal Scream Beautiful Future (WEA Int'l, Julho 2008)
The Black Angels Directions To See A Ghost (Light In The Attic, Maio 2008)
Alexander Tucker Portal (All Tomorrows Parties, Julho 2008)
Tiago Sousa The Western Lands (Resting Bell, Abril 2008)
High Places 03/07 - 09/07 (Thrill Jockey, Julho 2008)
Girl Talk Feed The Animals (Illegal Art, Novembro 2008)
The Black Mountain In The Future (Jagjaguwar, Janeiro 2008)
No Age Nouns (Sub Pop, Maio 2008)

sexta-feira, dezembro 19, 2008

Song # 239 - Emissão # 92 | Especial Dead Combo


Os Dead Combo estiveram em Oliveira do Hospital, no passado dia 5 de Dezembro, a convite da OHs.21 - Associação Cultural e Multimédia de Oliveira do Hospital - no âmbito das comemorações do seu 10º aniversário, para um concerto com sala cheia, no auditório da Caixa de Crédito. Antes, passaram pela Rádio Boa Nova (RBN) para uma entrevista partilhada com os programas «Cá se fazem... Cá se tocam», de Pedro Oliveira e A Minha Guitarra Azul.
Fica, então, aqui, para vosso deleite, mas limitada no tempo, a emissão especial que A Minha Guitarra Azul elaborou, tendo por base a entrevista com Tó Trips, que podem ler, aliás, no post anterior.
Deixo-vos com uma viagem transversal ao universo Dead Combo, de «Paredes Ambience» a «Putos a Roubar Maçãs». O destaque, claro está, é dado a «Lusitânia Playboys», o ultimo registo de originais da dupla lisboeta. Espero que seja do vosso agrado.

paredes ambience - guitars from nothing
eléctrica cadente - guitars from nothing
ribot - vol. 1
rumbero - vol. 1
mr. eastwood - quando a alma não é pequena
o assobio (canção do avô) - quando a alma não é pequena
sopa de cavalo cansado - lusitânia playboys
rak song - lusitânia playboys
cuba 1970 - lusitânia playboys
like a drug - lusitânia playboys
putos a roubar maçãs - lusitânia playboys


Emissão # 92 | Especial Dead Combo

terça-feira, dezembro 02, 2008

Song # 238 - Entrevista com Tó Trips (guitarrista dos Dead Combo)

Entrevista Dead Combo para a Rádio Boa Nova/S_21/A Minha Guitarra Azul
Com: Tó Trips
31/10/2008
12:30

Bang, Bang! Vêm aí os Playboys!

Sendo esta a vossa primeira entrevista para a Rádio Boa Nova (embora não sendo a 1ª para Oliveira do Hospital. Os Dead Combo foram capa do primeiro nº do S_21 – Suplemento Cultural da OHs.21 no jornal Correio da Beira Serra - em Junho de 2006), peço-te que contes aos nossos ouvintes como surgiram os Dead Combo?

Tó Trips (TT): Eh pá, os Dead Combo surgiram, portanto… lembrei-me de fazer umas gravações sozinho de guitarra, depois decidi mostrar essas gravações a algumas pessoas, entre elas o Henrique Amaro, e que depois me convidou para gravar um tema para um disco de homenagem ao Carlos Paredes, chamado Movimentos Perpétuos (os Dead Combo participam com o tema Paredes Ambience), onde entram vários artistas… entretanto conheci o Pedro (Gonçalves, a outra metade da banda) num concerto do Howe Gelb, no final pedi-lhe boleia, pensava que o ele tinha carro mas afinal não tinha e viemos os dois a pé e convidei-o para ele meter um contra-baixo e pronto, assim surgiram os Dead Combo.

Desde 2004, ano em que lançaram o vosso disco de estreia, Vol.1, que se têm afirmado como a mais estimulante banda da nova música portuguesa. Estão satisfeitos com o percurso? Era isto que estavam à espera?

TT: Sim! Quer dizer… quando formámos a coisa não estávamos à espera de nada. Isto é uma banda ainda por cima instrumental, portanto, à partida, não passaria nas rádios… sei lá, não estávamos à espera que as pessoas viessem a gostar disto…

Sendo a vossa música transversal a todo o território nacional, porque impregnada de uma portugalidade muito própria, não será difícil adivinhar o quão acarinhados têm sido por esse país fora. Tem sido assim ou, por outro lado, encontram algumas dificuldades em passar o vosso som?

TT: Não… quer dizer… os sítios onde nós temos tocado as pessoas vão aparecendo… olha, uma vez apareceu (em Braga) uma senhora depois do concerto para nós assinarmos os discos dela, tinha 50 e tal anos, que nos disse que tinha sido ela que deu a conhecer a nossa música ao filho e que agora o filho também era fã, ou seja, é uma música que atravessa várias idades. Temos sido muito bem recebidos nos sítios onde tocamos, as pessoas dão-nos os parabéns e isso é sinal que nós cumprimos a nossa promessa…


Se Quando a Alma Não é Pequena já era mais luminoso do que Vol.1, notamos em Lusitânia Playboys que essa luminosidade, se não aumentou, pelo menos manteve-se. Arrisco a dizer que é o + world music de todos os vossos discos. Concordas?

TT: Por acaso é a primeira vez que ouço essa frase (risos). Sim, a ideia que nós pusemos no disco é um bocado essa, de as pessoas apanharem o barco e embarcarem para todo o lado, isto porque eu e o Pedro somos pessoas bastante ecléticas, ouvimos de tudo, desde rock a world music, blues e música portuguesa, sei lá… somos uns gajos ecléticos, gostamos de música, ao fim e ao cabo… a nossa música é uma música popular, uma música de rua, com mais arranjos (tarefa agendada para Pedro Gonçalves), claro, e isso nota-se neste último disco. Um disco mais cheio, o mais colorido deles todos, e onde os convidados estão em maior número (King Kongo Powers e Howe Gelb, entre outros, participam em Lusitânia Playboys). Como nós somos só dois, as coisas muitas vezes tornam-se um pouco herméticas e é fixe ter outras abordagens de outras pessoas e porque não aproveitar isso para uma gravação, já que ao vivo prefiro tocar só com o Pedro. É óbvio que às vezes temos convidados, mas nas gravações porque não enriquece-las com o conhecimento das pessoas que vêm de fora e que nós admiramos e gostamos. Ao fim e ao cabo é uma maneira de enriquecer o nosso trabalho.

É para continuar, a entrada em cena de outros músicos? A partir de Lusitânia Playboys, para onde pode ir o som Dead Combo?
TT: Pá, não sei se no próximo disco vai haver convidados. Às vezes é bom recomeçar. Não sei como é que vai ser o próximo disco, mas dá-me ideia que se calhar vamos ser só nós os dois, não sei… é voltar atrás, mas de uma outra maneira, não sei… não te sei dizer como é que vai ser o nosso próximo disco…

Dia 05 de Dezembro temos o prazer de vos ter por cá, no Auditório da Caixa de Crédito. O que é que o público oliveirense pode esperar de um concerto dos Dead Combo? Western Fado (termo que Tó Trips não gosta particularmente) com cravos e guitarras intemporais?
TT: Sim… e há uma coisa que se passa ao vivo que não passa muito nos discos. Os discos são registos de uma certa altura e que cristalizam a música. Prefiro o ao vivo porque as coisas são muito mais eléctricas e muito mais energéticas. Posso-me desfazer todo ao vivo, é aí que eu aplico as minhas energias. Ao vivo, um gajo tem que dar tudo naquele tempo e naqueles temas e é isso que as pessoas podem esperar de nós. Normalmente, damos sempre o litro ao vivo. Acho que as pessoas vão gostar.

Em palco, vocês são Tó Trips e Pedro Gonçalves ou as personagens criadas para esses nomes?
TT: Quer dizer… eu sou o Tó Trips e o Pedro é o Pedro Gonçalves, mas ao vivo encaramos duas personagens, o Gato Pingado (Tó) e o Mafioso (Pedro), que têm tudo a ver com o mundo Dead Combo…

Antes do concerto, vão ser exibidos os Pocket Movies, do Paulo Abreu, nosso e vosso amigo. Como diz o Sérgio Godinho, isto anda tudo ligado, não é? Uns gajos vêm de Lisboa tocar ao interior, chegam cá e levam com os vídeos de um gajo de Lisboa, que filma no interior…
TT: (gargalhada) Acho saudável. Acho super saudável as coisas não terem um centro, não ser só Lisboa ou Porto… essa história da regionalização faz todo o sentido, ainda por cima a minha família é do interior e há sempre aquelas histórias de terem que vir a Lisboa para tratar disto ou daquilo… Acho saudável isso acontecer aí. É um país, né? Aliás, sou casado com uma mulher que é do interior, de Viseu…

Luís Antero/Rádio Boa Nova
Foto: Tó Trips © Joana Mendonça @ www.bodyspace.net

Song # 237 - Dead Combo em Oliveira do Hospital



Bang, Bang! Vêm aí os Playboys Lusos!
Finalmente!!

Yeah!!