segunda-feira, maio 26, 2008

Song # 199 - Emissão # 71


+ uma emissão d'A Minha Guitarra Azul para ouvir e guardar. A ironia descarada e deslumbrante de b (fachada), o regresso a este espaço dos Citay e dos visionários Silver Apples e as novidades para Heavy Trash, dEUS, a energética Santogold e Elbow.

b (fachada) - san franscisco/amsterdam - b (fachada) sings the lusitanian blues b (fachada) - sto. antónio - b (fachada) sings the lusitanian blues citay - on the wings - little kingdom citay - little kingdom - little kingdom silver apples - i have known love - silver apples silver apples - confusion - silver apples heavy trash - outside chance - going way out with the heavy trash heavy trash - kissy baby - going way out with the heavy trash deus - the architect - vantage point deus - popular culture - vantage point santogold - you'ii find a way - santogold santogold - i'm a lady - santogold elbow - the fix - the seldom seen kid elbow - some riot - the seldom seen kid

terça-feira, maio 20, 2008

Song # 198 - Vinil - Gravações e Capas de Discos de Artista | Serralves


(cliquem nas imagens)
Andámos por lá e tirámos estas, para além de outras. Foi bom.
http://www.serralves.com/actividades/detalhes.php?id=1337

segunda-feira, maio 19, 2008

Song # 197 - Bruno Lopes aka High Flying Bird | Entrevista


1 – Depois de Songs Of freedom, Autumn e Backyard Desert, Escritos é o teu último trabalho e o 1º totalmente cantado em português. Porquê a mudança de língua? Achas que assim podes chegar a + público?
Depois desses três trabalhos e das tours de promoção aos mesmos, houve a necessidade e a vontade de fazer algo diferente. Criei então um espectáculo chamado Guitarra e poesia, em que dava ênfase à poesia em português escrita por mim ao longo dos tempos.
Participei em algumas feiras do livro que correram muito bem, o que me levou a apresentar o conceito no circuito normal de concertos.
Eram temas que nunca tinham sido gravados e que provocaram uma reacção positiva junto de um público que estava a ouvir pela primeira estes poemas acústicos. Foram essas reacções que incentivaram a gravação dos Escritos.
A peça chave foi mesmo os poemas em português porque uma palavra cantada na nossa língua tem muito mais impacto e um peso maior no nosso consciente do que noutra língua qualquer.
Mas mesmo assim não sei te dizer se chego a um público mais vasto só pelo simples facto de cantar em português.
Sei é que talvez, a mensagem poética seja melhor compreendida sem ser, é claro, objectiva.
2 – Na capa de Escritos nota-se uma clara influência da literatura no teu trabalho. As capas dos livros de Walt Whitman ou Jack Kerouac deixam antever isso mesmo. Fala-nos 1 pouco disso. A literatura ocupa um lugar de destaque na tua produção musical?
Sim, definitivamente a literatura é a minha grande influência.
Venho de uma geração de busca literária em que me lembro de passar muitas tardes na biblioteca a descobrir o “ Refeição Nua “ do Burroughs, o “ Flores do Mal ” do Baudelaire, todos do Kerouac, entre outros.
Como queria dar ênfase à vertente poética deste trabalho resolvi colocar na capa alguns livros que me influenciaram ao longo da minha vida.
Penso que a música e a literatura sempre andaram de mãos dadas invadindo o campo de acção uma da outra, basta lembrar que Kerouac escrevia os seus textos como um ritmo jazzístico se tratasse ou a influência de Ginsberg e de outros poetas Beat na obra de Dylan, Joni mitchell, the Doors, Velvet Underground, etc.
3 – Em termos sonoros manténs-te fiel ao que vinhas fazendo, embora em Escritos se note uma produção sonora bem + apurada, muito pela presença do Paulo Miranda. Concordas? Como foi a experiência de trabalhar com este produtor?
Não necessariamente. Conheço o Paulo desde 1997 e é por demais conhecido o bom trabalho que ele tem feito.
Ao contrário do que ele fez no meu trabalho anterior (Backyard Desert) em que houve uma maior produção a nível de estúdio, este álbum Escritos foi o trabalho em que o Paulo teve menos intervenção.
Isto porque as canções foram todas gravadas num só take sem qualquer tipo de overdubs e o Paulo apenas me deu a garantia de que o resultado final soaria bem e para isso é preciso ter uma grande confiança num produtor, para se chegar ao estúdio e dizer que queria gravar o disco com se gravava nos anos 50 e 60, num só take, que as pessoas ao ouvirem o disco em casa tivessem a sensação que estava tocar para elas e ele perceber realmente o que eu estava a falar.
4 – Citas frequentemente Nick Drake e Bob Dylan como fontes de inspiração primordiais. O que sentes por estes 2 músicos e de que forma influenciam o teu trabalho?
Penso que estes dois são a antítese do outro.
Nick Drake tinha tudo para ser um sucesso a nível musical, tinha o visual, a voz, a destreza musical mas não tinha a dureza e a ironia do Dylan.
Ele é o perfeito exemplo de que o público por vezes prefere virar as costas à arte e dar mais valor ao mediatismo.
Dylan é simplesmente o melhor escritor de canções da sua geração, o primeiro a usar a poesia abstracta numa canção e ela passar na rádio mainstream.
Ele nunca percebeu o fascínio que as suas letras tinham sobre as pessoas e sempre recusou o tal apelido de, “A Voz De Uma Geração”.
O que não deixa de ser engraçado visto que ele em relação ao Drake não tinha o visual, nem a voz, nem a destreza musical para vencer mas é ele que fica como a figura ímpar no universo musical.
5 – Fala-nos um pouco da digressão de promoção a Escritos. É fácil dar concertos em Portugal?
É uma digressão que está ainda a decorrer e já vai com vinte concertos e muitos discos vendidos. Está a correr muito bem.
Não é fácil fazer digressões em Portugal, infelizmente o país é pequeno o que nos obriga a “escavar” por lugares para tocar e felizmente existe muitas bandas o que provoca talvez alguma competição para arranjar datas nesses locais para tocar. Mas com muito trabalho sempre vamos conseguindo trabalhar.
6 – O que te vai na alma neste momento?
A alma é sempre um local complicado de divagar e prefiro não o fazer porque ela é como o vento, por vezes forte e turbulento, por vezes calmo e meditativo.

http://www.hfbird.com.pt/
http://www.myspace.com/hfbird

Song # 196 - Emissão # 70



derek bayley - dnjbb (cake mix) - guitar, drums and bass marc johnson + bill frisell + john scofield + peter erskine - resolution - bass desires trio beyond - if - umbriz jazz 2006 ornette coleman trio - faces and places - at the golden circle in stockholm, vol.1 miles davis - pharoah's dance - bitches brew

Emissão # 70:

domingo, maio 11, 2008

Song # 195 - Emissão # 69



dead combo - sopa de cavalo cansado - lusitânia playboys dead combo - cuba 1970 - lusitânia playboys u2 - drunk chiken/america (allen ginsberg) - the joshua tree (20th anniversary edition) u2 - rise up - the joshua tree (20th anniversary edition) spiritualized - sitting on fire - songs in a & e spiritualized - sweet talk - songs in a & e robert forster - demon days - the evangelist robert forster - the evangelist - the evangelist josé gonzalez - how low - in our nature josé gonzalez - teardrop - in our nature tindersticks - yesterday tomorrows - the hungry saw tindersticks - the flicker of a little girl - the hungry saw stanton miranda - love will tear us apart - a means to an end: the music of joy division starchildren - isolation - a means to an end: the music of joy division tortoise - as you said - a means to an end: the music of joy division mick harvey - i have come to tell you i'm going - intoxicated man mick harvey - initials b.b. - intoxicated man

Emissão # 69:

sábado, maio 10, 2008

Song # 194 - Tiago Sousa | Entrevista # 2


(cliquem nas imagens)
A propósito do lançamento de The Western Lands, pela alemã Resting Bell, A Minha Guitarra Azul conversou com Tiago Sousa, o patrão da netlabel Merzbau, naquela que constitui a 2ª entrevista a este Sr. por estas bandas, que no dia 18 de Junho, no Santiago Alquimista, em Lisboa, fará a 1ª parte do concerto de Shannon Wright. A resposta à ultima pergunta está assim concluída. Parabéns, Tiago.

1 – Lançaste Crepúsculo em 2006, totalmente tocado ao piano, numa perspectiva intimista, e agora The Western Lands em que fazes imenso uso da guitarra eléctrica em desalinho. O que te levou a esta mudança de sonoridade?
O propósito do disco.
Quando decidi que queria fazer um disco sobre o livro, tinha uma ambiência na cabeça que ia de encontro a uma abordagem mais “western americano” em contra ponto com sonoridades orientais, místicas e de certo modo transcendentais. A guitarra pareceu-me o instrumento adequado para essa abordagem. Além de que a ideia e os primeiros passos da concepção deste disco foram tomados quando estava a trabalhar na Ilha de Tavira, no bar dos meus tios. Não sei se alguma vez foste à ilha de Tavira. É uma ilha com uma extensão de 12 quilómetros, bastante inóspita, com uma zona de dunas bastante selvagem e eu quando saia dedicava-me a ir para as dunas tocar guitarra e ler, usufruir do silêncio total. Essas experiências levaram-me a desenvolver mais a minha abordagem à guitarra como instrumento “só” e ao mesmo tempo estava no ambiente perfeito para o que o livro me transmitia.
2 – Pelo meio lançaste o split com SRX Noite/Nuit, também na (tua) netlabel Merzbau. O que te ficou desse disco?
Ficou a magnífica experiência de conhecer e tocar com a Sandra. Que é uma pessoa que admiro muito pela sua espontaneidade, sinceridade e transparência. Acho que a mistura das duas abordagens resulta num disco bastante coeso até
3 – Voltemos a The Western Lands. Sabemos que o disco vai buscar o nome à obra homónima de William Burroughs e que é fortemente influenciado por ela. É verdade? Ficaste siderado por este livro único?
Absolutamente. É um livro labiríntico, de um ritmo e narrativa absolutamente fascinantes. Segue alguns dos cânones da escrita do Burroughs, mas em comparação com os outros dois livros que já li, Junkie e Naked Lunch, é sem dúvida o que mais me fascinou. O seu ambiente onírico, a sua magnificência enquanto relator da sociedade actual e das suas subversões e perversões, a mitologia egípcio que lhe confere um lado místico. Tudo isto me fascina imenso neste livro.
4 – A partir da leitura de Terras de Poente, como foi o processo criativo para este disco?
Foi a par e passo com a leitura. Fiz uma primeira leitura da qual confesso que não ficou grande coisa. Quando voltei ao livro a segunda vez é que me bateu fortemente. Depois fiz alguns temas, e durante a terceira leitura conclui o disco enquanto gravava.
5 – É The Western Lands (o disco) uma espécie de banda-sonora para The Western Lands (o livro)?
Antes de mais pretende reflectir a minha visão do livro. Que poderá ter outras leituras. Não pretende ser narrativo, nem espero que as pessoas oiçam o disco enquanto lêem o livro, ou algo do género. Funciona principalmente como inspiração.
6 – O disco foi lançado pela netlabel alemã Resting Bell. É uma atitude deliberada de distanciamento da tua Merzbau, ie, Tiago Sousa administrador de uma netlabel e Tiago Sousa músico?
Sem dúvida que sim. Achei que precisava de ter alguém de fora a dizer-me que apreciava o trabalho que tinha desenvolvido e a querer apostar nele. Para mim foi um processo muito importante. Ao mesmo tempo que tenho como objectivo alargar as fronteiras e abrir portas para poder ir viajar e tocar ao resto da Europa.
7 – Estás satisfeito com a recepção do disco ou ainda é cedo para falar disso?
Estou bastante surpreso. Quando o acabei tive a sensação que estava a fazer algo bastante diferente do que tinha mostrado até hoje às pessoas e estava crente que ninguém ia gostar dele. Acontece que tenho recebido reacções positivas e isso deixa-me feliz.
8 – Tocarás em alguns pontos da Europa para promoveres The Western Lands. Como estás a encarar a coisa?
Estou a tentar movimentar-me. Tenho 2 datas apontadas para Espanha e tenho estado a tentar encontrar quem queira fazer coisas em França e Alemanha. É esperar e ter sorte..
9 – Como está a actividade de Tiago Sousa enquanto músico noutros projectos?
Paradíssima. Decidi que me ia dedicar a 100% ao trabalho a solo. É mais fácil trabalhar sozinho, tenho mais tempo e dedico-me mais afundo.
10 – O que te vai na alma neste momento?
Ansiedade, não posso explicar porquê, em breve talvez saibam.. ;)

domingo, maio 04, 2008

Song # 193 - Emissão # 68


E porque os Dead Combo têm novo disco, é sinónimo de regozijo e celebração. Lusitânia Playboys é, talvez, o disco + world que Tó Trips e Pedro Gonçalves já fizeram. A portugalidade, essa, está lá toda e de novo. Nem outra coisa era de esperar. Brevemente aqui dissecaremos com + profundidade este nova relíquia da música portuguesa. Até lá, fiquem com + uma emissão d'A Minha Guitarra Azul, desta feita à volta de 3 bandas sonoras e a recordação para a música excelsa de José Afonso e Ennio Morricone.

josé afonso
- senhor arcanjo - cantigas do maio
josé afonso - maio, maduro maio - cantigas do maio
dead combo - rak song - lusitânia playboys
dead combo - manobras de maio 06 - lusitânia playboys
dead combo - putos a roubar maçãs - lusitânia playboys
dead combo - like a drug - lusitânia playboys
ennio morricone - a fistful of dollars - the best of
ennio morricone - for a few dollars more - the best of
ennio morricone - the good, the bad & the ugly - the best of
emir kusturica & goran bregovic - kustino oro - no tempo dos ciganos (ost)
emir kusturica & goran bregovic - borino oro - no tempo dos ciganos (ost)
cat power - stuck inside the mobile with the menphis blues again - i'm not there (ost)
sonic youth - i'm not there - i'm not there (ost)
nick cave & warren ellis - song for jesse - music from the motion picture - the assassination of jesse james by the coward robert ford (ost)
nick cave & warren ellis - song for bob - music from the motion picture - the assassination of jesse james by the coward robert ford (ost)


Emissão # 68: